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Raro fóssil de peixe encontrado na Austrália tem 15 milhões de anos 6k4a2j

Espécime encontrado em um sítio paleontológico raro preserva até vestígios de sua coloração original; veja 64c8

Por Ligia Moraes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 19 mar 2025, 17h30

Um fóssil excepcionalmente preservado de um peixe da ordem Osmeriformes foi identificado na Austrália, fornecendo novas pistas sobre a evolução dos peixes de água doce. Datado de aproximadamente 15 milhões de anos, o espécime pertence a uma espécie até então desconhecida, batizada de Ferruaspis brocksi. O estudo, publicado no peridódico Journal of Vertebrate Paleontology, destaca características únicas do animal e seu ambiente no Mioceno.

Um peixe com características surpreendentes 3j21m

A nova espécie foi descoberta em McGraths Flat, um sítio paleontológico no sudeste da Austrália conhecido pela preservação detalhada de fósseis. Diferente de muitos osmeriformes modernos, que alternam entre ambientes de água doce e salgada, os pesquisadores acreditam que Ferruaspis brocksi viveu exclusivamente em rios e lagos.

O fóssil revelou aspectos raros da biologia do animal. A presença de melanóforos, células responsáveis pela pigmentação, permitiu reconstruir sua coloração original: o peixe apresentava duas faixas escuras ao longo do corpo, um padrão típico de espécies que vivem em grupos. Além disso, foram encontrados vestígios do seu último banquete: no estômago, os cientistas identificaram larvas de insetos aquáticos e um pequeno molusco.

Ilustração de um peixe da mesma família do fóssil Ferruaspis brocksi
Ilustração de um peixe da mesma família do fóssil Ferruaspis brocksi. A aparência do fóssil sugere que ele poderia ter uma coloração semelhante, com faixas escuras ao longo do corpo (Matthew R. McCurry, Anthony C. Gill, Viktor Baranov, Lachlan J. Hart, Cameron Slatyer, Michael Frese/Reprodução)

Um vislumbre do ado 1d4c4b

A preservação do fóssil se deve à goethita, um mineral de ferro que fossilizou o peixe rapidamente, impedindo a decomposição dos tecidos moles. Isso permitiu a análise detalhada não apenas da anatomia, mas também do ambiente em que vivia. O estudo sugere que McGraths Flat abrigava um ecossistema de água doce cercado por florestas tropicais, onde F. brocksi era um predador oportunista, se alimentando de insetos e pequenos animais aquáticos.

A descoberta amplia o conhecimento sobre a evolução dos osmeriformes e destaca a importância dos fósseis para entender mudanças ambientais ao longo da história da Terra. Segundo os pesquisadores, estudos futuros podem revelar ainda mais detalhes sobre como esses peixes se adaptaram a diferentes condições ambientais ao longo do tempo.

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