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O tema forte do novo livro de Han Kang, vencedora do Nobel, que chega ao Brasil em 2025 5y1c1w

Escritora de 'A Vegetariana' foi premiada pela Academia Sueca por "confrontar traumas históricos e expor a fragilidade da vida humana" 485j27

Por Thiago Gelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 10 out 2024, 11h24

O Prêmio Nobel de Literatura escolheu, pela primeira vez, uma mulher sul-coreana como exemplo sumário da arte escrita em 2024. Segundo a instituição, Han Kang, de 53 anos, recebeu a láurea pela “prosa poética que confronta traumas históricos e expõe a fragilidade da vida humana”, traquejo que evidencia nos romances A Vegetariana (2007), Atos Humanos (2014) e O Livro Branco (2016), todos publicados no Brasil pela Todavia. Após o troféu, é certo que a procura pela obra da autora aumentará — e, por isso, a editora já se moveu: a Todavia confirmou a VEJA que, em data não especificada de 2025, publicará a tradução do trabalho mais recente de Kang, Don’t Say Goodbye (Não me Despeço, em tradução livre).

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Publicado na Coreia do Sul em 2021, o livro veio da vontade que a autora tinha de se debruçar sobre o tema do “amor máximo”, como descreve. Nele, uma romancista deve cuidar do pássaro de estimação de sua amiga acidentada enquanto a tutora está no hospital. A tarefa a leva até a ilha de Jeju, no Estreito da Coreia, e a coloca no meio de uma intensa tempestade de neve, que quase a impede de chegar a seu destino. O desconforto climático, no entanto, não se compara à dor que descobrirá na casa, cheia de memórias do massacre político que acometeu a província em 1948, quando civis se revoltaram contra autoridades da Primeira República da Coreia do Sul e da Comissão Temporária das Nações Unidas para a Coreia. ado e presente se conectam por meio da matriarca da casa visitada, Jeong-sim, que ou décadas tentando encontrar o filho desaparecido na tragédia, busca que tem reverberações até na amizade que movimenta a trama.

Olhar abrangente 6g551p

Traçando a linha entre o micro e o macro, o romance é bem encapsulado pela justificativa do Nobel. Ainda de acordo com a Academia Sueca, o trabalho da autora é caracterizado pela “dupla exposição da dor” que combina “tormentos físicos e mentais”, com uma forte conexão com os pensamentos orientais. Em seu livro mais popular, A Vegetariana, uma jovem começa a repelir carne e alimentos de origem animal. O que poderia se tornar uma trama panfletária sobre o veganismo, nas mãos da autora, se torna uma profunda análise sobre o machismo e sobre o que é ser humano — para além de se tornar vegetariana, a protagonista, aos poucos, almeja se tornar uma planta.

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