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Criação de vagas nos EUA desacelera em maio, mas supera expectativas

Número divulgado nesta sexta-feira veio acima das expectativas mas abaixo do resultado de abril

Por Camila Pati Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 6 jun 2025, 10h15

O mercado de trabalho dos Estados Unidos criou 139 mil vagas em maio, segundo dados divulgados nesta sexta-feira, 6, pelo Bureau of Labor Statistics (BLS). A taxa de desemprego ficou estável em 4,2%, mesmo nível observado nos últimos três meses.  O número ficou abaixo dos 147 mil postos (número que foi revisado para baixo) criados em abril, mas acima dos 126 mil previstos por economistas consultados pela Bloomberg.

Os setores de saúde, lazer e hospitalidade e assistência social continuaram puxando a geração de empregos. O segmento de saúde liderou, com a abertura de 62 mil vagas – acima da média dos 12 meses anteriores –, seguido por lazer e hospitalidade, que adicionou 48 mil postos, principalmente em restaurantes e bares. O setor de assistência social também manteve a tendência positiva, com 16 mil novas vagas.

Em sentido oposto, o governo federal voltou a enxugar o quadro de pessoal, com a eliminação de 22 mil postos em maio. Desde janeiro, o setor público federal já cortou 59 mil vagas.

A média salarial por hora avançou US$ 0,15, para US$ 36,24, alta de 0,4% no mês e de 3,9% em 12 meses. Já a jornada semanal média permaneceu em 34,3 horas pelo terceiro mês seguido.

A revisão dos dados de meses anteriores indicou uma geração de empregos menor do que a inicialmente reportada: março teve corte de 65 mil postos no saldo final, enquanto abril teve revisão para baixo de 30 mil vagas. Com isso, o resultado acumulado dos dois meses ficou 95 mil abaixo do informado previamente.

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Entre os principais grupos de trabalhadores, a taxa de desemprego manteve-se praticamente inalterada: 3,9% para homens adultos, 3,9% para mulheres adultas, 13,4% para adolescentes, 3,8% para brancos, 6% para negros, 3,6% para asiáticos e 5,1% para hispânicos.

A taxa de participação na força de trabalho caiu 0,2 ponto percentual, para 62,4%, enquanto o número de pessoas fora da força de trabalho que gostariam de trabalhar ficou estável em 6 milhões.

O próximo relatório de emprego será divulgado em 3 de julho.

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